terça-feira, 1 de outubro de 2019

Himitsu ~Kuro no Chikai~ [Estória Paralela 2 - O mundo que ele deixou]

No local onde aconteceu a batalha repentina conta a onda de demônios inferiores no outro dia, as plantas estavam bem vivas, como se fosse a primavera, embora o inverno estivesse tão próximo. Isso era devido a toda a energia sagrada que os quatro arcanjos liberaram. No meio desta vegetação exuberante, eu encontrei uma única e grande árvore que continuava seca.
Com certeza devia haver algo acontecendo aqui. Com esta árvore seca como o centro, o cenário em um raio de um metro ao seu redor continuava a parecer o outono. Em outras palavras, não foi afetado pela energia sagrada. Tinha que haver algo de incomum nisso. Abaixando-se ao oco na árvore e pensando por um momento, eu notei que o vento ao redor repentinamente havia mudado.
Algo estava vindo —
Enquanto me levantava, algo longo e estreito de repente veio voando na minha direção por minhas costas. Desviando com uma curva graciosa, eu corri para o local de que objeto havia sido arremessado, e sem dar ao oponente uma chance faz um som, prendi seus braços e pernas com uma corrente sagrada. Não importa quão forte o demônio seja, quando presos por esta corrente, não poderiam usar energia das trevas. Quanto mais lutassem, mais de sua energia das trevas seria consumida e sua força física também seria drenada. Meu cativo estava coberto completamente por uma capa preta, com o rosto escondido. A única coisa que eu conseguia ver era que ele tentava resistir desesperadamente.
— Você só está desperdiçando sua força fazendo isso. Desista.
Eu disse e tirei a capa de quem estava diante de mim. Eu fui pego de surpresa por um momento e fiquei sem palavras.
— Droga! Me solte, bastardo!
Quem continuava a se debater enquanto gritava profanidades era uma pequena criança. E, em suas mãos, o mesmo do que foi arremessado em mim antes. Ele tinha uma baguete.
No altar desta igreja isolada, havia um pequeno garoto diante de mim. Ele tinha cabelos vermelhos, e olhos no formato de amêndoas da mesma cor. Ele me encarava com olhos que davam uma impressão de força e brutalidade, e em algum lugar atrás disso, algum tipo de tristeza. Tudo o que ele vestia, tanto suas roupas quanto os sapatos, pareciam esfarrapados.
— Agora... eu tenho algumas perguntas para fazer.
— Me solte! Me solte, seu bastardo pervertido!
— ...Bem, eu não posso te deixar ir depois de dizer algo assim. E sobre quem exatamente é isso?
Você, quem mais?! Quem prende alguém com esta corrente estranha do nada?!
— Ah... isso se chama algemas. São ferramentas excelentes quando se precisa restringir alguém eficientemente.
— Como se eu me importasse sobre isso! Quem ‘cê pensa que é, afinal?! Invadindo o meu esconderijo sem permissão!
Eu percebi quando ouvi a palavra “esconderijo”. Ele estava falando do oco daquela árvore? Mas não me parecia um lugar que valesse ser considerado um esconderijo.
— É lá que você vive? Mas para mim, parecia apenas uma árvore velha e seca.
— Al... algum problema em ser uma simples árvore velha?!
O garoto desviou o olhar, como se ofendido. Era mesmo a casa do garoto? Era difícil imaginar. E, mesmo que fosse, não importa como se visse, era estranho que apenas aquela área não tenha sido afetada pela energia sagrada.
— Se aquilo é mesmo a sua casa, onde está sua família? Eles moram com você naquele espaço minúsculo?
— ...Eu não tenho uma família.
— Hã?
— ...Eu não tenho um pai ou uma mãe!! Algum problema que eu seja só?!
Ele estava sozinho. Esta criança queria dizer que vivia sozinho naquela árvore seca na grama? Mas, como? De repente, uma única resposta possível veio à minha mente.
— Você é um órfão? Não tem um lugar para viver e dorme naquela árvore?
— É o que estou dizendo esse tempo todo!
— ...E quanto à comida?
— Tsk!
— Aquele pão que você tinha antes... Você o roubou de uma casa próxima?
— ...
— Se você continuar em silêncio, vou aceitar como uma afirmação, sabe?
— Crianças como nós não conseguem sobreviver sem precisar roubar.
— “Nós”?
— Nesta ilha, há uma penca de outras crianças como eu.
Ele queria dizer que havia outros órfãos nesta região? Até mesmo no mundo humano, eles estavam em um período de guerra. Eu soube dos relatórios que como resultado das guerras que constantemente aconteciam em cada região, órfãos como este garoto haviam aumentado. Ainda assim, era algo bem diferente ver um órfão de verdade diante de mim agora e ouvir as coisas com suas próprias palavras.
— Entendo... Parece difícil, para você e os outros órfãos. Se estiver tudo bem para vocês... se importa em me mostrar onde seus amigos estão agora?
˚ ˚ ˚ ˚ ˚
Passando pelas cheias ruas principais, entramos em um beco nas favelas. Os humanos que passavam pelas ruas pareciam estar com pressa para chegar em algum lugar. O barulho ruidoso dos pedintes e outros plebeus dizia muito sobre o estado deste lugar. E em todo o lugar havia órfãos que tentavam parecer adultos. Órfãos descalços usando roupas esfarrapadas.
— Ei. Já foi o suficiente, não é? Eu te trouxe aqui, então tire isso.
Ele estava se referindo às algemas que o restringiam. Eu soltei as que estavam em seus pés, mas percebi que as mãos do garoto ainda estavam presas. Quando elas foram removidas, o garoto imediatamente partiu em disparada para longe de mim. Ele ainda parecia bem cauteloso e, bem, eu não podia culpá-lo.
Conforme estávamos andando, os órfãos se reuniram ao nosso redor — ou mais especificamente, ao redor do garoto.
Eu ajustei a concentração da minha energia sagrada, e fiz com que minha forma fosse visível aos olhos humanos.
— Ei, ei, líder, quem é esse? Um amigo?
— Os adultos... são assustadores.
— Eu consegui vários hoje! Bem, não tão quanto o líder, mas mesmo assim.
Um após o outro, os órfãos cercaram o garoto e começaram a falar. Parece que o ruivo era o “líder” deles por aqui.
— Ah, eu... me envolvi em algumas coisas, então... ainda não fui ao trabalho.
Por “trabalho”, ele provavelmente queria dizer os roubos, e como não era apenas para ele, ele não deve ter roubado o bastante para a porção de hoje.
— Entendo! Mas estamos sempre contando com o líder, então... hoje eu vou!
— Não, espere! Eu vou hoje.
Os órfãos reunidos começaram a brigar entre si sobre quem iria roubar.
— E-ei, pessoal, esperem! Escutem primeiro, tudo bem? Não é tão fácil roubar! Amadores como vocês podem ser pegos em pouco tempo e jogados direto na cadeia.
— Ca-cadeia...
— Não... Eu tenho medo...
— Por isso, nem pensem nisso, entenderam? Como sempre, eu vou, e o resto de vocês vai esperar como devem!
— Mas, líder... Tem um adulto aqui.
A jovem garota no centro do grupo disse e apontou para mim com uma cara nervosa. Para eles, “adultos” não parecem ser boas pessoas.
— Ah... Você está certa...
O garoto ruivo olhou para mim com uma cara embaraçada. Ele parecia cauteloso, talvez porque medo de ser algemado antes ainda estivesse fresco em sua memória.
— Está tudo bem. Não sou seu inimigo. Eu sou o assistente do seu líder!
— Assistente? — um coro de vozes perguntou ao mesmo tempo.
— Hã... Ei, espere! O que quer dizer com isso?!
— Ficará tudo bem, só continue com isso... Agora, líder! Vamos começar o trabalho na padaria de sempre?
Conforme eu comecei a andar empurrando os ombros do líder, ele me encarou com dúvida e cautela.
Então... roubar, hm? Era algo que eu nunca havia feito antes, então até agora meu coração ainda estava acelerado.
˚ ˚ ˚ ˚ ˚
O trabalho foi um sucesso. Talvez porque eu estava lá para ajudar, ou talvez por sorte, mas de qualquer forma, trouxemos de volta uma quantia que parecia muito mais que o habitual, todos os órfãos que estavam esperando começaram a nos elogiar.
— Wah! É o novo da Maniela! Eu queria comer isso!
— Ei, ei! Esse tio assistente conseguiu acompanhar o líder?
— Bem, acho que ele foi bem em acompanhar minha velocidade.
As crianças estavam enchendo suas bocas de comida, felizes. Elas devem estar sempre famintas, como comeram até os restos que pegamos nas ruas.
— Ei, por que você não come algo também?
O garoto ainda não havia dado uma mordida sequer no que roubara.
— Hã? Eu estou bem. Posso comer a qualquer hora... Além disso—
— “Eu nunca precisei comer”, não é?
Eu terminei seu pensamento com uma voz quieta e o garoto saltou para trás, surpreso. Ele estava me encarando com olhos amedrontados.
— ...Eu notei, sabe? Desde o começo.
Eu soube desde o primeiro momento em que ele jogou aquele pão em mim. Ele conseguiu me ver, um anjo. E sentindo uma hostilidade instintual, ele me atacou. Naquele lugar, a energia das trevas dele estava rejeitando minha própria energia sagrada.
Eu disse para as outras crianças que teria que partir por hoje, e levando o garoto comigo, fui para outro lugar. Eu virei no beco escuro e o levei até o final da avenida, onde não havia outras pessoas. Ele estrava tremendo, seu rosto estava pálido.
— Pelo jeito, você ainda deve ser muito novo para entender, mas... anjos não podem ser vistos por humanos normais.
— Kh!
— Seus amigos só puderam me ver porque eu intencionalmente me deixei visível para eles.
Um passo de cada vez, o garoto voltava enquanto tremia.
— Você conseguiu me ver desde o início, não é? E quando viu, me atacou de cara.
— Ah... n-não se aproxime...
— Foi o seu instinto. Você instintivamente pensou que eu — em outras palavras, seu inimigo; um anjo — iria até você.
Com um agitar, revelei as asas brancas que estive escondendo até agora.
— Pare... pare!
— Já que você é um demônio, está com medo de mim agora?
— Wah! Wahhhh!
Lágrimas de medo escorriam dos olhos vermelhos do garoto. Eu não podia culpá-lo. Um demônio normal não conseguiria nem respirar diante da energia sagrada emitida por um arcanjo como eu. E para um jovem, que estava vendo um anjo pela primeira vez em sua vida, o dano deveria ser bem grande.
— ...Estou só brincando. Você está bem?
Como se para cancelar a atmosfera provocativa, eu gentilmente toquei a cabeça do garoto, que estava tentando suportar a energia sagrada até o último segundo. Com um salto, ele olhou para mim, seu rosto ainda parecendo aterrorizado. Seus olhos demonstravam confusão, e ainda um leve medo.
— Sinto muito por te assustar. Desde o início, eu não tinha intenção de lhe ferir de forma alguma.
— Hã?
— Você sabia que um pouco antes, um grande número de demônios inferiores apareceu perto do seu esconderijo?
— Demônios?
— Ah, acho que você não estava por perto, então. Você deve ter notado que os arredores do seu esconderijo de repente mudaram há um tempo, não é?
— Sim. Eu fui para a cidade como sempre, e... bem, depois de roubar e dividir com todos, eu voltei durante a noite, e fiquei surpreso porque as flores mortas de repente se abriram.
— Você notou algo diferente perto do seu esconderijo antes desse dia?
— Não. Ninguém passa por lá. E como eu sou o único que sei onde o esconderijo é, além de mim, você é o primeiro a encontrar.
Eu encarei seu rosto coberto de lágrimas. Ele ainda parecia um pouco assustado, mas conseguia notar que ele não estava tentando discutir comigo. E conseguia notar em seu comportamento que ele não estava mentindo também. Parece que este garoto não tem muitas pistas para mim. Parece que eu voltaria de mãos vazias da investigação da grande ocorrência de demônios.
— O que... vai acontecer comigo?
— Hm? O que quer dizer?
— Você é um anjo, não é? Você disse que os anjos são inimigos dos demônios, não foi? Então...
— Hum, vejamos.
Eu olhei para ele com um sorriso malicioso e vi que seu corpo sobressaltou. Era bem divertido provocá-lo.
— Bem, primeiro, eu vou levá-lo ao Paraíso, e você será posto em julgamento. A corte do Paraíso é bem rígida. Primeiro, um anjo muuuito assustador que sempre tem rugas em sua testa vai ler uma lista de todas as coisas ruins que você fez aqui nestas terras. Ele vai checar exatamente quanto você roubou até agora. E cada vez que um de seus crimes for lido alto, uma Flecha do Julgamento irá perfurar seu coração—
— Waaaaaahhhh!
— Ahahaha, foi uma brincadeira!
O garoto começou a tremer com seu rosto distorcido de medo. Eu exagerei? Neste ritmo, eu ficaria sem pessoas que me dessem boas reações.
— Brin-brincadeira?
— Sim, sim. Eu disse antes, não é? Não quero lhe fazer mal.
— ...
— Estou falando sério. Eu só estava te provocando já que suas reações eram engraçadas... Ah, sinto muito! Não chore, tudo bem?
— Hm...
O garoto começou a chorar de novo. Eu nunca ouvi dizer que demônios eram chorões, mas talvez fosse porque ele ainda é pequeno. Ou talvez...
— Ei, você é mesmo um demônio? Ou será que...
— Minha mãe me abandonou... porque eu era filho de um demônio. Minha mãe era humana.
— ...!
— Mas... eu não me importo com isso. Não importa se sou um demônio ou humano!
Quando ouvi estas palavras, senti algo pesado em meu coração.
As dúvidas que senti até agora. As perguntas que tranquei em meu coração, onde não pudessem ser tocadas. E agora, eram as palavras deste garoto que as estavam libertando.
— Eu sou eu mesmo... Não um demônio ou um humano. Se estou com outros como eu, quer foram abandonados por seus pais normais e humanos e acabaram sozinhos por causa da guerra, posso ser amigo deles. Eu sempre consegui viver sem comer, também. E por causa “destas”, eu nunca fui pego, não importa o quanto roubasse.
Flap!
Nas últimas palavras, ele abriu um par de asas negras. A capa que ele usava em todo o seu corpo deve ter sido para esconder estas asas. Embora ele fosse meio-humano, também, parece que ele nasceu com mais características demoníacas que humanas. A tristeza que senti em seus olhos quando o encontrei pela primeira vez deve ser pela origem de seu nascimento.
— Elas parecem bem confiáveis. Se você conseguir escapar do velho na padaria com estas, então devo perder em uma disputa.
— Hã?
— Em uma corrida. Humanos também fazem isso, não é?
— Sim.
— Anjos também; competições para ver quem voa mais longe. Pronto? Em suas marcas... Vá!
Dizendo isto, eu parti voando. Passando pelo beco escuro, pela cidade e pelas colinas. Atrás de mim, o garoto com asas negras estava tentando me alcançar. No Paraíso, não havia ninguém que conseguisse continuar em minha vista quando se tratava de velocidade de voo, mas esta criança conseguia acompanhar minha velocidade. Os músculos de suas asas parecem muito bons por conseguir escapar na padaria, também.
— O primeiro a chegar ao topo daquela macieira na colina vence!
Ele estava me alcançando aos poucos. Mais um pouco e me passaria. Era divertido. Como eu pensava, voar era divertido.
— Chegueeeeei!
Girando no topo da árvore, eu o alcancei enquanto ele continuava voando com sua velocidade. Havia poucos anjos que conseguiam me acompanhar com alguns segundos de diferença, então não podia evitar esperar pelo crescimento de seu talento a partir de agora. Eu carreguei o garoto, que mal conseguia respirar, até a base da árvore.
— Foi divertido, não é?
— ...
— Vamos disputar de novo alguma hora.
— Hã?
— Até esse momento, fique com isso.
— O que é isso?
Eu o entreguei um brinco pequeno no formato de uma cruz. Mas não era apenas uma decoração. Era um dos acessórios de proteção que os anjos usavam, um objeto capaz de acumular poder sagrado temporariamente. Eu expliquei que era especialmente útil para quando você estivesse ferido durante a guerra, e era um item valioso para acumular energia sagrada no Paraíso. Mas, o garoto diante de mim não parecia entender muito bem. Bem, é claro que não. Demônios não precisam possuir acessórios com energia sagrada, além disso, seria como um veneno para eles. Isso é, para demônios normais.
— É um amuleto.
— Hã? Um amuleto?
— Sim. Como você é meio-humano, não dói quando é tocado por energia sagrada, não é?
— Não...
— Nesse caso, você deveria usar isto. E caso um anjo o encontre, não pensarão que você é um demônio, desde que você não mostre suas asas.
— ...!
— A energia sagrada neste brinco esconderá sua energia das trevas. Demônios normais sofreriam danos se continuassem sendo tocados por energia sagrada, por menor que fosse, mas parece que você ficará bem.
— Por quê...? Mas você é um anjo, e demônios são inimigos dos anjos, não é? Então, por que está me ajudando?
— Foi você que me disse, não é? Não importa se você é um demônio ou humano. Por isso não quero lutar contra você.
— Mas, anjos e demônios são...
— Entre os demônios, há até mesmo alguns que já foram anjos. São chamados de Anjos Caídos. Talvez você até encontre um deles um dia.
— ...!
— Foi você que me mostrou, sabe? Que até entre os demônios, há aqueles que são bons.
Eu disse com um sorriso. A expressão ansiosa do garoto relaxou aos poucos. E com uma expressão em conflito entre alegria e tristeza, lágrimas começaram a formar em seus olhos de novo.
— Hoje foi muito produtivo, de várias formas. O fato que demônios são chorões é uma informação valiosa.
Eu o provoquei de novo, e o garoto correu até mim, com raiva e ainda chorando.
Mesmo que apenas por este momento, estaria tudo bem se eu esquecesse a missão que minha alma possuía?

Manter o equilíbrio do mundo humano. Do momento em que os humanos nascem até que suas vidas acabam, é “nosso” trabalho dar suporte a este ciclo. E aqueles que atrapalham esta circulação e tentam destruir o mundo são nada menos que nossos inimigos, os demônios.
Anjos, humanos e demônios—
Em termos de aparência, todos parecem muito similares. Sim, como este garoto diante de mim, tanto humano quanto demônio, e eu mesmo. A única diferença era a cor de nossas asas e a natureza de nossos espíritos. Eu sentia que era apenas isto. Coisas como o certo e o mal, era apenas nossos pontos de vistas que diferiam, então talvez exista uma forma de coexistirmos em paz.
Chegaria um dia em que eu encontrasse a resposta para isto?
Por enquanto, eu simplesmente continuaria a viver protegendo as pessoas importantes diante de mim.
Foi para isto escolhi usar minha vida.

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